domingo, 27 de janeiro de 2008

Exemplar

Realizou-se esta manhã no Pavilhão de Escola Reis Silveira (Torre da Marinha) a apresentação das escolas de formação do Encosta do Sol, com a presença do internacional do SLB, André Lima, que apadrinhou este evento. Estiveram também presentes o seleccionador nacional, Orlando Duarte e José Carlos, jogador do SLB, além de treinadores de outros clubes interessados na problemática da formação.

Foram apresentadas as equipas de escolinhas (formação e competição), e infantis do clube, tendo Orlando Duarte, referido a importância cada vez maior destas iniciativas tendo em conta o desenvolvimento daquelas crianças e para o futuro da modalidade. Por seu lado, André Lima além de referir o orgulho de apadrinhar a iniciativa, elogiou o esforço dos dirigentes do clube, indicando que é este o caminho certo, para uma modalidade que está em expansão em Portugal.

No final foi um prazer assistir aos diversos lances de jogo entre as equipas do clube, e do Núcleo Sportinguista da Costa da Caparica, Portugal Cultura e Recreio e A. Vale Milhaços, equipas convidadas, em jogos nos escalões referidos.

Um exemplo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

TREINADOR DE JOVENS


Poderá um treinador de jovens alcançar o mesmo sucesso, ao transitar para os escalões com praticantes mais velhos? Diz a experiência que nem sempre é fácil o sucesso. As duas realidades são completamente diferentes. No caso do treinador de jovens, trata-se de adquirir uma especialização própria, mais específica, em termos de pedagogia, metodologia, abordagem aos objectivos a atingir e o modo de encarar as competições. Poderemos perguntar, então essa não é uma fase própria para a transição para os outros escalões? Não será um processo normal, em termos de gestão de carreira? Partindo do pressuposto que a carreira de treinador se organiza por etapas, desde a iniciação até à alta competição, à semelhança do praticante, então sim. Só que este processo não é a melhor forma de servir os jovens atletas e o desporto em geral. O que se deseja é que os treinadores que adquiriram uma qualificação específica, possam manter-se junto dos mais novos, isto também em parte devido à dificuldade que os clubes têm de recrutar pessoas qualificadas para a função.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Curtas e Rápidas

Assisti neste último sábado ao jogo a contar para a 13ª. jornada do Distrital entre as equipas do CCD Paivas e AD Quinta do Conde. Num jogo importante para as duas equipas, verificou-se que a actuação da equipa de arbitragem não esteve bem para a importância do jogo. Muitos cartões amarelos, algumas decisões erradas. Demasiado protagonismo. Será, que já não se pode falar no banco?

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

DANÇA DE TREINADORES

Tenho vindo a constatar mudanças constantes de orientação técnica em equipas de futsal que disputam os Distritais e Nacionais. Nada mais é prejudicial às equipas que estas medidas que eu considero avulsas, mais a mais, naquilo que se designa por desporto amador. É uma cultura que os directores dos clubes vêm adoptando, uns pelos maus resultados, outros por desígnios pessoais dos próprios treinadores - aqui tudo bem - copiando no pior sentido o que se passa no profissionalismo.

Como dizia uma pessoa também ligada ao futsal regional, devia de haver cursos, não só para árbitros e treinadores, mas também seria igualmente útil haver para directores desportivos e presidentes de clubes.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

ANGUSTIA DO TREINADOR, ANTES DO PENALTY

É perceptível para qualquer pessoa atenta ao futsal no Distrito, uma certa evolução das equipas e dos jogadores que disputam o respectivo campeonato. A meu ver fruto de uma maior exigência e competência dos treinadores, o que não é alheio uma melhor preparação teórica dos mesmos.

Embora siga o pensamento que a combinação entre a teoria e a prática, seja o ideal para um treinador, os cursos ministrados pelas associações permitiu aos interessados melhores conhecimentos nas diversas componentes da ciência do treino.

Mas a par daquela realidade, um problema se coloca aos treinadores, quando inseridos numa estrutura meramente amadora. É que os fundamentos teóricos que aprenderam esbarra muitas vezes com uma realidade que os supera. O que vale elaborar planos de preparação a longo prazo, os chamados, microciclos, mesociclos e macrociclos, sabendo que os jogadores vivem num absoluto amadorismo, para não falar na falta de condições que os clubes oferecem às equipas. Neste âmbito aos jogadores não se pode exigir mais do que os condicionalismos e disponibilidades de cada um. O tempo para as sessões de treino são geralmente de três sessões semanais, o que dificulta aos treinadores cumprirem integralmente a sua planificação. Tudo se desenrola dentro de uma cultura da imprevisibilidade que não ajuda nada a uma melhoria dos níveis que o treinador se propôs. Ele próprio, às vezes, é o protótipo do bom samaritano que por sua conta e risco ajuda a resolver alguns problemas dos seus jogadores e equipas que dirigem, num autêntico amor à modalidade e àquilo que gostam de fazer.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

PERCURSO

Os primeiros passos do futebol de salão em Portugal surgiu na década de sessenta. Foi o extinto jornal "Diário Popular", que organizou um torneio que rapidamente se popularizou no seio da juventude. O jornal além de patrocinador, divulgava nas suas páginas a constituição das equipas, os jogos e os resultados. Foi uma equipa, por sinal de Almada, os "Titâns", que venceu a 1ª edição dos torneios realizados. Mas foram nos torneios organizados pelo Boa-Hora e Combatentes que tive a oportunidade de participar fazendo parte da equipa do Real Olímpico de Almada.

Da esquerda para a direita - Ricardo, Eurico e Baptista, no 1º. plano
Américo, C. Rocha, Henrique e Lino, no 2º. plano

Mais tarde é que surgiu o futebol de salão, com novas regras, já sem a utilização das tabelas, tendo as primeiras provas sido regulamentadas oficialmente e disputado os respectivos campeonatos. Ainda assim, e até ao evento da actual designação de futsal, ainda houve o futebol de cinco.

Ao longo dos últimos anos a dinâmica do jogo tem sofrido profundas alterações, apresentando-se hoje claramente distinto do que se poderia observar no princípio da modalidade.