domingo, 18 de maio de 2008

Atitude do Treinador nas Competições

Normalmente quem está assistir a um jogo, é opinião geral que, um treinador que gesticula, que grita para os seus jogadores, é um treinador exigente, interventivo e competente. É uma opinião que colhe bem nos adeptos, nos dirigentes, mas errada no aspecto pedagógico. O caso é mais grave quando estamos perante jovens praticantes. Na altura da competição, o treinador deverá analisar o que está mal com a prestação dos seus jogadores, e nas pausas do jogo corrigir o que lhe parece mais útil. O excesso de informação para dentro das quatro linhas, além de ser duvidoso que algum aspecto do jogo se modifique, nenhum jogador consegue rapidamente assimilar o que foi transmitido, porque simplesmente a mensagem não tem recepção, porque o jogador não ouve, embrenhado que está nos diferentes aspectos da luta que está a empreender. Além disso, nos jovens essa percepção ainda é mais rara, porque o jogador ainda não domina completamente todos os aspectos globais do jogo.

A competição não é a melhor altura para analisar os erros, sendo mais proveitoso e correcto destacar e incentivar os atletas e seus comportamentos positivos.

Para um correcto comportamento de um treinador na altura da competição, julgamos que os momentos que antecedem os jogos, nas pausas e no final, são as alturas ideais para um treinador intervir.