domingo, 18 de maio de 2008

Atitude do Treinador nas Competições

Normalmente quem está assistir a um jogo, é opinião geral que, um treinador que gesticula, que grita para os seus jogadores, é um treinador exigente, interventivo e competente. É uma opinião que colhe bem nos adeptos, nos dirigentes, mas errada no aspecto pedagógico. O caso é mais grave quando estamos perante jovens praticantes. Na altura da competição, o treinador deverá analisar o que está mal com a prestação dos seus jogadores, e nas pausas do jogo corrigir o que lhe parece mais útil. O excesso de informação para dentro das quatro linhas, além de ser duvidoso que algum aspecto do jogo se modifique, nenhum jogador consegue rapidamente assimilar o que foi transmitido, porque simplesmente a mensagem não tem recepção, porque o jogador não ouve, embrenhado que está nos diferentes aspectos da luta que está a empreender. Além disso, nos jovens essa percepção ainda é mais rara, porque o jogador ainda não domina completamente todos os aspectos globais do jogo.

A competição não é a melhor altura para analisar os erros, sendo mais proveitoso e correcto destacar e incentivar os atletas e seus comportamentos positivos.

Para um correcto comportamento de um treinador na altura da competição, julgamos que os momentos que antecedem os jogos, nas pausas e no final, são as alturas ideais para um treinador intervir.



Um comentário:

Paulo Gonçalves disse...

Boas Amigo Carlos!
Espero que esteja tudo bem contigo desde sábado (altura que nos vimos no torneio das PAIVAS).
Em relação a este post, não poderia estar mais de acordo...assistimos a muitos treinadores agirem dessa forma, até eu nos inicios tinha tendencia para isso.
Porém o estudo da pedagogia e a experiencia levam-nos a melhorar como treinadores.
Mas como é do nosso conhecimento, também existem treinadores ou "pseudo", que tudo não passa de um hobby e que o estudo e aplicação que dedicam a esta nossa modalidade, é quase nenhum, acabando por se reflectir à posteriori em certas e determinadas atitudes.
Nunca nos podemos esquecer que somos lideres, e os jogadores tendem a seguir os nossos exemplos.
Passa pelo meu blogue que estou actualmente a falar sobre a temática do treinador.

Um grande abraço,

Paulo Gonçalves

http://treinar-treinador.blogspot.com